Mikio Sonoyama (n. 1928) é um artista japonês cuja pintura se apoia em composições silenciosas e altamente formais, com forte presença de elementos naturais — flores, paisagens, aves — tratados com contenção, ritmo e equilíbrio. Sua formação e trajetória acompanham o Japão do pós-guerra, mas sua linguagem escapa de modismos ou rupturas estridentes. Trabalha principalmente com óleo sobre tela, além de manter uma produção sólida em litografia.

Embora mantenha uma carreira relativamente discreta, sua obra circula com frequência no mercado internacional, com participações em mostras no Japão, na Europa e também no Brasil. Seus trabalhos aparecem regularmente em leilões, com valores que costumam variar entre US$ 1.000 e US$ 5.000, dependendo da técnica, do período e do estado da peça — um indicativo de sua presença constante, ainda que sem grande alarde, no circuito de arte moderno e contemporâneo asiático.

No Brasil, teve obras exibidas em eventos ligados à comunidade nipo-brasileira, incluindo uma exposição no Hotel Matsubara, em São Paulo, em 2014.

Sonoyama representa uma vertente mais silenciosa da arte japonesa do século XX: não grandiloquente, mas sustentada pela técnica, pelo refinamento visual e por uma fidelidade rara à sua própria linguagem.

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