Jorge Mori

Jorge Mori (São Paulo, 1932 – 2018) foi um pintor, desenhista e gravador nipo-brasileiro cuja trajetória precoce e consistente o posiciona como figura singular na arte moderna brasileira.Escritório de Arte+3Enciclopédia Itaú Cultural+3Galeria Andre+3

Iniciou seus estudos de pintura aos 12 anos com o mestre Yoshiya Takaoka. Aos 14, realizou sua primeira exposição individual na Galeria Itá, em São Paulo. Em 1951, participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, tornando-se o artista mais jovem a integrar o evento. Folha de S.Paulo+10Enciclopédia Itaú Cultural+10Wikipédia+10Folha de S.Paulo+3Wikipédia+3Escritório de Arte+3PortalR3+2Diario de Pernambuco+2Folha de S.Paulo+2

Na década de 1950, integrou o Grupo Guanabara, coletivo de artistas nipo-brasileiros que buscava uma linguagem moderna própria. Em 1952, viajou a Paris para estudar técnicas de pintura, mosaico e afresco. Embora tenha frequentado inicialmente as academias francesas, dedicou-se autodidaticamente aos estudos, copiando obras clássicas no Museu do Louvre para aprender as técnicas de grandes mestres como Botticelli, Fra Angélico e Paolo Uccello. Folha de S.PauloWikipédia+4Escritório de Arte+4Portal Artes+4Escritório de Arte+2Guia das Artes+2Portal Artes+2

Sua pintura é marcada por composições equilibradas, uso expressivo da cor e uma abordagem sensível da paisagem. Obras como Ouro Preto (1980) e Igreja Santa Rita (1970) revelam seu interesse por temas brasileiros, tratados com uma paleta refinada e gestualidade contida.Escritório de Arte

Mori participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, Japão e França. Sua obra integra acervos de instituições como o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).